sábado, 3 de agosto de 2013

Dia 04 - Resiliência.


Segundo Houaiss: Substantivo. Feminino. 1 Física: Propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica. 2 Sentido figurado: Capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças. Etimologia:Inglês Resilience. Elasticidade; capacidade rápida de recuperação. 

Resiliência significa a habilidade de persisitr nos momentos difíceis mantendo a esperança e a saúde mental. Em geral, a resiliência depende de algumas condições psicológicas internas e externas. No nível interno, são favorecidads as pessoas otimistas, que assumem a responsabilidade pelas próprias escolhas, que prezam a autonomia, que estabelecem vínculos sociais e familiares positivos e que são flexíveis no que diz respeito à mudança de posicionamentos, sentimentos e pensamentos. Externamentee, estão as relações positivas, àquelas que promovem suporte afetivo/material, acolhimento e cumplicidade.

Os orientais dizem que temos que ser iguais ao bambu. Firmes suficientes pra não cair e flexíveis suficientes para envergarmos mas não quebrar. E leves para ir de uma direção à outra com o vento. Logo, ser resiliente pra mim, é se comportar como um bambu.

Quando estava na faculdade eu gostava de jogar peteca. Em Minas, é um esporte muito difundido, tem até campeonato e é um jogo simples semelhante ao vôlei e se joga em duplas, numa quadra e rede menores. O mais bacana da peteca é que você tem que ter muito jogo de cintura para correr a quadra toda sem deixá-la cair e ainda você conta com a ajuda do seu parceiro. Portanto, resiliência pra mim, é não deixar a peteca cair.

Um outro aspecto externo fundamental para o desenvolvimento da resiliência é a existência de pessoas que acreditem na nossa capacidade de superação das adversidades e, por isso mesmo, nos incentivem. Eu tenho muitos amigos, amigos-irmãos, amigos-anjos, amigos-amigos, um amigo-amor, e quem sabe um deles poderá me ajudar neste duro jogo chamado docência. Portanto, ser resiliente também é contar com apoio dos amigos do peito.

Bem, diante tudo que aconteceu ontem (eu não contei o dia todo) eu consegui tirar forças e seguir em frente por conta de um único episódio: a única hora do dia que me valeu a pena foi quando eu tive que, extraordinariamente entrar em sala de aula, sem ter preparado material e apresentar história da arte para uma turma de primeiro ano. Quando eu vi aquelas carinhas, ávidas por conhecimento, curiosas por saber quem era aquela professora estranha que estava ali diante deles falando de arte e da vida, e quando eu vi sorrisos se abrirem e depois da aula virem com um “muito obrigado, pro!... ou ainda “adorei sua aula pro, a senhora é muito positiva!”, percebi que é para isso que eu luto. É por esta razão. Afinal...eu posso ter perdido o set, mas ainda tem muita coisa em jogo...

LOOK 04 – Look pra colação de grau dos meus queridos alunos de Design de Interiores, que me encheram de orgulho na tarde de hoje. O vestido, é da Alphorria e a estampa, feita por mim, foi criada em cima da “torre de tatlin” para a coleção da época. Nada mais apropriado.

3 comentários:

Diego disse...

Foco nos sorrisos então! Se te faz feliz siga-os! rs. E o look maravilhoso, sério, fiquei de boca aberta quando vi!

na ponta da espada disse...

Obrigada Diego! pelos elogios e incentivos! bjs

Fernanda Inayá disse...

Eu já tinha achado o look lindo no dia, o tecido é super gostoso, mas saber q foi vc q criou a estampa que eu amei!!! torna ele sensacional/excepcional!

Bjs